segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

C'est la vie =/


Incrível como as coisas acontecem de repente. Num dia, tudo tranqüilo e no seguinte...
Não imaginava que o meu final de ano pudesse ser tão atribulado. Em meio a tanta coisa boa surgiram, quase que na mesma proporção, coisas bastante desagradáveis.
A morte do meu gato, meu amor, Leônidas, foi um golpe com o qual jamais contei. Eu tinha noção de que ele não era eterno, mas , no auge da minha insanidade, fiz com que prometesse que viveria por pelo menos 14 anos. Pena que só eu pude ouvir seu sinal de confirmação. Na verdade, a vida não sabia do acordo que tínhamos e, por isso não levou em conta a nossa união. Pensando bem, não era uma idéia tão absurda assim. Ele poderia sim viver muitos anos. Tudo bem, que não fossem 14, mas também não precisava morrer com 2 anos apenas.
É possível dizer que, até certo ponto, fui um ser humano. No entanto, durante a batalha, perdi os resquícios de humanidade que ainda restavam em mim. Deixei-me abater sem nem ao menos tentar. Em suma, não consegui lutar contra o mal que o acometeu. A doença venceu e eu só pude assistir a tudo, inerte.
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A impotência é que me faz querer ser mais, mas também me faz ver que sou muito menos do que imaginava ser. =/
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A idéia inicial era de que este blog fosse um local para relatos felizes. Infelizmente, nem sempre faz sol. Há dias em que a tempestade é tudo o que se pode ver ao olhar pela janela.


Descanse em paz, meu amor!

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Xiiii !!! Esqueci!!!!

Jurei que ia escrever toda quarta-feira, mas acabei esquecendo. Os trabalhos da faculdade e outras atividades do dia-a-dia acabaram tomando todo o meu tempo. Bom, não importa! Aqui estou eu novamente!!!!
Prontos para mais uma temporada? ;)

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Contradições do dia-a-dia.

Ai, ai, ai! Nada como um dia tranqüilo em família.
Pára tudo! O que é aquilo ali?!
Enquanto fazia minhas indagações, um inseto asqueroso passeava livremente. Era uma barata. Salafrária!
Calma, Cristiene! Aja racionalmente! Você não tem medo de barata mesmo!
Então, após essa reflexão e tomada de toda a paz de espírito eu disse, em tom suave:
-Sérgio!!! Sérgio!!! Uma barata entrou!!! Mataaaa!!!
E mostrando solidariedade ao meu irmão, que iria caçar a barata, subi no móvel mais próximo. Não iria atrapalhar tão digna empreitada.
-Ah! Cristiene, eu não acho legal matar o bicho, não. Vou pegar o gato!
Pura transferência de responsabilidade. Afinal de contas, ninguém quer sujar as mãos, ou melhor, os chinelos.
-Tá! Vai lá! Vai lá! Anda!!!!!
Momentos depois ele volta. (eu continuava em cima do móvel)
- Vai, Leônidas. Mata a barata!
Eu também encorajava o bravo gatinho:
- Pega ela! Pega ela!
Ele apenas deita no chão e espreguiça gostosamente. Aff!
É, parece que o gato não quer papo hoje- pensei.
Em uma expressão de quem entende a pressão pela qual o pobre Leônidas passava eu disse:
-A gente tinha era que pegar o Mulambinho, gato da vizinha!
Cansada de tanto esperar por uma resolução do caso, eu, ainda tranqüila, um mar de serenidade, declaro:
-Pô, Sérgio! Você vai ter que matar essa barata! Já pensou se ela der cria aqui?! Argh!
-É, ela tá meio estranha mesmo. Tá! Vou pegar!
-Isso aí! (ufaaa!)
De repente, uma chinelada e a barata cai tonta. Ainda não era o suficiente.
É desferido o golpe de misericórdia no inseto moribundo, um pancadão que produziu um barulho ensurdecedor.
-Sérgio, você precisava mesmo bater assim tão forte?
- É que eu quero que seja de uma vez só. Não vou deixar ela sofrendo.
- Ah! Tá...
No entanto, ditas essas palavras, o barulho recomeça. Olho e vejo meu irmão dando chineladas na barata. A não ser que aquela fosse uma espécie de Fênix em pele de inseto, ela deveria ter morrido com o primeiro golpe.
- Sérgio, você não disse que ia ser de uma vez só, sem agonia? Por que você ainda está batendo?
E como se fosse a coisa mais simples do mundo, ele vira e responde:
-É que eu não tenho certeza!
E eu:
- ¬¬'



quarta-feira, 20 de junho de 2007

Pílulas de mim.

Outro dia, voltando da faculdade, tive uma experiência inusitada.
Não foi nada absurdo, mas foi algo que mexeu comigo.
Sabe quando você, de repente, fica triste sem motivo algum? Sabe quando está fazendo o maior sol lá fora, mas dentro de você é noite ainda? Ou então, está fazendo tempo bom na vida, mas dentro de você é temporal? Pois bem!
Sensações como essa me acompanham desde a infância porque sempre fui muito exigente comigo mesma. Não que isso fosse motivado por alguma cobrança externa, muito pelo contrário. Eu acho que a falta de cobrança alheia é que fez com que eu me tornasse alguém tão exigente. Vai entender! rs
Ah, sim. Voltando ao assunto...
O diferencial desse dia foi eu ter sentido exatamente o oposto do que sinto quando me cobro demais. Dessa vez, fui invadida por uma sensação agradabilíssima! Eu me senti livre e ao me questionar sobre o motivo de tamanha leveza, descobri que a resposta para o tal enigma era algo bem mais simples do que 2+2. Na verdade, eu me sentia daquela forma pelo simples fato de não haver motivo algum para sentir, ou seja, eu não estava preocupada nem em ser alegre e muito menos em ser triste.
Por alguns minutos, eu havia me desligado das minhas "nóias". Eu tinha esquecido os trabalhos e provas que faria no dia seguinte. Não me importei com o engarrafamento que faria com que eu me atrasasse para o jantar. Eu relaxei. (É nesses momentos que eu começo a filosofar ou, pelo menos, tento. rs)
Quando percebi, estava comparando meu momento com o que li a respeito durante as aulas de Teoria da Comunicação II. Nossa, eu viajei! rsrs
Fiquei olhando tudo ao meu redor como se fosse a primeira vez. Não sei se por causa da iluminação, mas lugares por onde eu sempre passo nesse dia possuíam um colorido diferente. Não eram as matizes de sempre. Não mesmo. Era algo especial. Talvez uma recompensa por toda a trabalheira que eu estava tendo nos últimos dias, sei lá. rs
Bom, foi aí que eu tive um insight. No ônibus mesmo, em meio aos solavancos, peguei um pedaço de papel parcialmente rabiscado e escrevi uma frase que me definiu perfeitamente naquele momento. A frase é a seguinte: como a criança e o convalescente, esquadrinho o horizonte.
Perfeito! Quem já leu Edgar Allan Poe sabe do que eu estou falando. Era exatamente sob essa ótica que eu via o mundo.
Naqueles míseros minutos pude perceber que estava crescendo, amadurecendo. E só notei naquele instante porque, apesar da idade, ainda me sinto menina. Sinto não, eu sou! rs Ainda possuo medos de criança como o de chuva, por exemplo. Entretanto, notei que algo em mim havia mudado sem que me desse conta. Sem que eu atentasse para o fato de que já podia caminhar com as minhas próprias pernas, se quisesse. Eu já podia me considerar responsável por mim e pelos que eu amo.
Pois é, parece loucura o que acabei de escrever e talvez até seja, mas quem já vivenciou algo parecido sabe a que me refiro.
"O q tinha esse momento de especial?" você pode estar se perguntando. Eu respondo: nada, era apenas a vida se expressando da maneira mais simplória, mas nem por isso, sem importância.
Estamos vivos, é isso o que importa! ;)

Início da caminhada.

Bom, eu ainda não sei muito bem o q tô fazendo aki.
Sempre quis criar um blog, mas nunk encontrei inspiração p tal. No entanto, após insistência de uma amiga, parei, refleti e cheguei à seguinte conclusão: se não fizer bem, mal não faz.

No momento, ele (o blog), assim como eu, está em construção. Vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos para ver o q acontece.